Desde o início da guerra na Europa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, que o preço dos combustíveis tem aumentado a cada semana. A partir desta segunda-feira, 11 de julho, a realidade muda e vai notar a diferença na carteira. Com a queda do preço do barril, o gasóleo vai descer seis cêntimos e meio para os 1,928€ por litro e a gasolina sete cêntimos, ficando a 2,014€ o litro.

Mudanças de hábitos e listas de compras reduzidas. Como os portugueses lidam com o aumento dos preços
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Com a nova descida, o preço do gasóleo ficou 20 cêntimos mais barato nos últimos 18 dias, depois de 22 de junho ter sido o dia em que o gasóleo atingiu o preço mais caro de sempre em Portugal. Com estes novos valores, atestar um depósito de 50 litros de gasóleo fica 10€ mais barato, conclui a CNN Portugal. A descida da gasolina também é marcante, dado que representa a maior queda do preço desde 2 de maio.

Ainda assim, se olharmos para os preços dos combustíveis antes e depois da guerra, as diferenças fazem-se sentir no bolso dos portugueses. O gasóleo simples continua cerca de 25 cêntimos mais caro do que antes da invasão da Ucrânia. Na prática, atestar o carro custa mais 12,5€ do que antes da guerra que começou a 23 de fevereiro.

Com o aumento do preço dos combustíveis, o Governo decidiu prolongar durante dois meses o desconto no ISP, que é equivalente a uma taxa do IVA de 13%. Além disso, também ficou decidido que a atualização da taxa de carbono ficará suspensa durante mais dois meses.

Mesmo assim, a realidade de Portugal não é a melhor. O último relatório de Bruxelas explicou, que depois dos impostos, o preço médio da gasolina 95 pago em Portugal é o quinto mais caro em toda a União Europeia. Os mesmos dados apresentam que a fiscalidade é o elemento que mais aumenta o preço dos combustíveis em Portugal.