Começou por ser um exemplo e agora está no fundo da lista. Portugal continua a ter números elevados de casos de COVID-19 e esta última semana foi a pior dos últimos dois meses. Os sinais são cada vez mais preocupantes, sobretudo quando, diariamente, há registos de ajuntamentos em festas privadas, que obrigam à intervenção das autoridades.

Foram 2513 novos casos que se registaram ao longo da última semana, sendo que apenas esta sexta-feira, 26 de junho, tinham sido identificados 451 e domingo, 28 de junho, 457. Números que não se viam desde abril. A semana de 20 a 26 de abril, foi a pior até agora, tendo-se registado 3658 infetados. Esta foi, por isso, a pior semana depois da de abril.

Os novos casos em Portugal têm-se mantido muito parecidos e estáveis, estando sempre entre os 0,8% e 1%. Uma estabilidade que tem feito com que o sistema de saúde não colapse e que as autoridades de saúde considerem ter a situação controlada.

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As festas ilegais que têm vindo a ser noticiadas, como a de Carcavelos com mais de mil pessoas, a de Lagos ou a de Grândola podem ser responsáveis por este aumento e por estarmos agora a registar uma das piores semanas de sempre em termos de números de casos.

De acordo com o jornal "Expresso", a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a que regista o maior número de casos, tendo já representado 97% dos mesmos, no início do mês.

O número de pessoas internadas e de mortes também não tem seguido a mesma linha de crescimento dos casos de infetados e isto deve-se principalmente ao facto de a COVID-19 estar a ser concentrada agora em pessoas mais jovens e com menor probabilidade no desenvolvimento de consequências mais graves desta doença. Segundo a publicação, o número de internados é agora de 458, o que significa uma grande descida em relação ao pico de abril, que chegou aos 1300. O mesmo se reflete nos doentes em cuidados intensivos.

De acordo com os números que têm sido divulgados, até agora foram registados 41.646 casos de COVID-19 em Portugal.

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