Chama-se Spike, vive com a família Kimball na cidade de Camden, perto de Filadélfia, nos Estados Unidos, e tornou-se esta quinta-feira no cão mais velho do mundo, ao celebrar o seu 23.º aniversário. A marca ainda não foi oficialmente reconhecida pelo World Guiness of Records, mas deverá ser uma formalidade, já que o anterior dono do recorde, uma cadela chamada Pebbles, morreu a 4 de outubro com 22 anos.

Este chihuahua entrou em casa dos Kimball apenas em 2009, quando já tinha 10 anos. O cão entrou numa tarde dentro da mercearia da família, onde estava a trabalhar Rita Kimball. Achou graça ao cão, acarinhou-o e ele ficou por ali. Quando a mulher saiu, o cão seguiu-a até ao carro. "Abri a porta e ele saltou lá para dentro", contou a mulher ao canal de notícias "News Center 7". "Estava destinado a ser".

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A família resolveu adotar o cão, mas, para isso, levou-o a um veterinário, onde lhe foi feito um testa para verificar a idade e concluiu-se que tinha 10 anos, já que lhe foi atribuída como data de nascimento o dia 10 de novembro de 1999, o que leva a que ele tenha agora feito os 23 anos, uma idade que corresponde a 124 anos num ser humano.

Chegar a esta idade não foi fácil e Spike passou por muitos sustos. Foi atacado por um coiote, quase foi engolido por um pitbull, mas conseguiu sobreviver.

Hoje, "está bem de saúde, embora veja mal, já praticamente não ouve e não tem dentes", contou a dona ao mesmo canal de televisão. Ainda assim, continua a ter muito boa agilidade, mobilidade e a reagir aos estímulos.

O processo de candidatura ao Recorde Mundial do Guinness para o "Cão Vivo mais Velho" já foi entregue e a avaliação será feita muito em breve.