Pode estar a surgir um novo caso Maddie, mas desta vez em França. No passado sábado, 8 de julho, desapareceu da aldeia de Le Vernet, nos Alpes franceses, o pequeno Êmile, de apenas 2 anos. A criança estava a brincar na rua por volta das 17h15, na aldeia dos avós, quando subitamente desapareceu. Na altura, e após o alerta, iniciaram-se buscas para encontrar a criança, mas tudo apontava para que se pudesse ter perdido nalgum bosque por perto. Só que o tempo passou e não foi encontrada qualquer pista que levasse à criança.
Domingo, 9, o caso começou a ganhar outra dimensão, com a notícia a chegar às televisões e jornais nacionais franceses. Foram aumentados os meios de busca que ao longo do dia bateram toda a região. Na altura, foram mobilizados meios mais especializados em operações de socorro ou salvamento, já que se acreditava que a criança pudesse ter caído nalgum buraco ou por alguma zona mais íngreme. Mas, uma vez mais, nada.
Já esta segunda e terça-feira o caso ganhou dimensões mundiais. Estão mobilizados centenas de operacionais da polícia, dos bombeiros, do Exército, cães, drones e ainda não foi possível encontrar qualquer pista que levasse até ao pequeno Êmile.
As autoridades têm todos os cenários em cima da mesa, desde o rapto até uma queda acidental ou ataque de animais.
A sociedade civil francesa está colada às televisões e jornais para tentar saber novidades sobre as buscas e o paradeiro do pequeno Êmile.
Quando desapareceu, a criança estava a passar uns dias com os avós em Le Vernet, na região dos Alpes-de-Haute-Provence. A aldeia tem apenas perto de 15 casas, pelo que já foi possível às autoridades revistar todas elas, bem como alguns anexos e celeiros, sem encontrarem qualquer pista. Ao todo são perto de 800 pessoas envolvidas nas buscas, incluindo muitos voluntários que se revezaram "quase sem parar" para encontrar o menino. "Não estamos a perder a esperança", disse o presidente da câmara de Alpes-de-Hautes-Provence, Marc Chappuis.
"Todas as buscas que efectuámos nos últimos dois dias deveriam ter-nos permitido localizá-lo", mas "não deram a resposta esperada", disse ainda o autarca. As autoridades pedem agora para que não haja mais pessoas a chegar ao local, porque só podem complicar as operações em curso. "Não precisamos de novos reforços nem de chegadas espontâneas", pediu o autarca.