Numa altura em que se discutem os primeiros levantamentos às restrições causadas pela COVID-19 em Portugal, e a abertura de creches, cabeleireiros e comércio local no próximo mês de maio, também as igrejas devem reabrir para a celebração de missas com fiéis nas próximas semanas. Mas existem limitações.
Para ser possível manter o distanciamento social, as igrejas deverão limitar a sua capacidade a um terço, escreve o "Correio da Manhã". A mesma publicação avança que o primeiro-ministro, António Costa, e D. Manuel Clemente, o cardeal-patriarca de Lisboa, vão reunir-se esta segunda-feira, 20 de abril, para discutir "a melhor forma de preparar o levantamento das limitações às celebrações religiosas". Ou seja, já em maio será possível voltar às missas, celebrar casamentos ou batizados, mas apenas a capacidade de ocupação das igrejas será de apenas um terço, devendo haver um controlo previamente estabelecido que limite a entrar a mais pessoas do que o permitido. Como isso será feito, especialmente no caso das missas, ainda não foi comunicado, e poderá ser discutido na reunião desta segunda-feira, 20.
É esperado que o levantamento as atuais proibições ocorra já em maio, apesar de ainda não existir uma data concreta. No entanto, as celebrações ao ar livre, com grandes aglomerados de pessoas, continuam proibidas por tempo indeterminado.
Este fator ganha ainda mais relevo à medida que nos aproximamos da primeira quinzena de maio, conhecida pelas peregrinações a Fátima, culminando nas celebrações religiosas de 13 de maio no conhecido santuário.
A medida de reabrir as igrejas mas com uma ocupação de apenas um terço da sua capacidade também deverá ser aplicada a casamentos, batizados e funerais, embora no caso das cerimónias fúnebres se mantenham as restrições de acesso aos cemitérios, até novas diretrizes das autoridades de saúde.