Denis Cruz é o comissário da PSP que lidera a Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados na Assembleia Geral extraordinária do FC Porto, a 13 de novembro de 2023. No decurso dessa operação, Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, claque do clube, a mulher, Catarina Madureira, e dez outros elementos foram detidos. Mas depois de ter começado a investigar o caso, o agente foi alvo de uma ordem para que fosse assassinado. Só que o homicida ter-se-á arrependido e revelou tudo à polícia, conta o "Correio da Manhã" deste domingo.
O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto, depois de o homem contratado para matar Denis Cruz ter desistido de o fazer e ter denunciado tudo às autoridades. Agora, estas procuram quem o contratou.
O comissário está sob proteção policial e a sua família também já foi ameaçada, estando sob vigilância 24 horas por dia, segundo o “Correio da Manhã”. A mulher foi intercetada num carro, tendo vivido momentos de pânico, e o carro de Denis foi incendiado.
O juiz do processo, Pedro Miguel Vieira, também tem acompanhamento policial, e admite-se também reforço de segurança à magistrada do Ministério Público. Fernando Madureira vai ser interrogado segunda-feira, 5 de fevereiro, e o caso foi catalogado como criminalidade violenta.
Macaco, como é conhecido o líder dos Super Dragões, recusou dar o código secreto PIN do seu telemóvel às autoridades e, como tal, o mesmo ainda não foi alvo de perícias. Dos vários elementos detidos, já três saíram em liberdade: António Sá e Tiago Aguiar, que estavam acusados de agredir Henrique Ramos, apoiante de André Villas-Boas à presidência do FC Porto, e Jamaica.