Uma equipa de partos arrancou a cabeça de um bebé prematuro durante o parto da criança, para choque do pai, que estava a assistir ao parto. Ainda não há uma explicação lógica para o que terá acontecido, mas a polícia já está a investigar. O hospital também já reagiu a este caso que está a deixar o Brasil em Choque.

O caso aconteceu no passado dia 1 de maio, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, no Brasil. Devido a uma alteração na pressão arterial, a mulher foi internada no dia 24 de abril, então com 28 semanas de gestação. Os médicos não esperaram muito mais e decidiram induzir o parto e forçar o nascimento da criança, que seria sempre um prematuro de alto risco.

Mulher entra em trabalho de parto em casa e tem bebé dentro de elevador. Veja o vídeo
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O parto foi marcado para 1 de maio. Tudo parecia estar a correr bem com o procedimento e o médico obstetra chegou mesmo a convidar o pai da criança, que estava a assistir, para ver a primeira imagem da cara da sua filha, que estava a começar a sair. O homem chegou mesmo a ver a filha a piscar os olhos e a mexer a boca, de acordo com o que disse, mais tarde, à Polícia.

E depois veio a parte que ninguém consegue explicar. Gera-se um grande alvoroço na sala de partos, o homem é afastado, mas revelou que viu uma médica a subir para cima da barrida da grávida, com grande agitação. É então que os médicos retiram o corpo da criança de dentro da mãe, mas já sem cabeça. Houve uma situação de pânico generalizado e o homem foi levado para fora da sala. Algumas horas depois, uma assistente social do hospital foi então ter com ele para lhe dizer que o hospital iria pagar todos os custos do funeral do bebé, que havia morrido no decorrer do parto.

A epidural pode ter os dias contados. Há um novo medicamento não injetável que reduz as dores durante o parto
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A Polícia Civil já abriu um inquérito com o objetivo de tentar apurar a verdade em todo este caso, procurando perceber se houve algum erro ou negligência médica.

O casal apresentou entretanto queixa na Justiça por "violência obstétrica", revelou a advogada Aline Fernandes, que defende a família de Ranielly Santos, 30, mãe da bebé. "Eles estão completamente desestruturados. A mãe está com vários pontos inflamados, a tomar muita medicação, psicologicamente muito abalada. O pai está em estado de choque, disse, citada pelo jornal "O Tempo". "Ela relata que foi tratada como se fosse um animal, como se fosse lixo, que a todo tempo os membros do hospital foram extremamente desatentos". Ainda de acordo com a advogada, a mãe pediu que o parto fosse feito por cesareana, mas o hospital recusou.

Numa nota, o hospital disse apenas que se "solidariza com a família neste momento de luto” e lamenta o sucedido. “O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais lamenta profundamente a perda da família da paciente. Foi aberto um processo administrativo interno para apurar os factos. A equiparealizou todos os esforços para garantir a vida da gestante e que está empenhado em esclarecer todos os factos com transparência e agilidade".

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