53 mulheres ultrapassaram a mais dura prova para entrar nos fuzileiros navais norte-americanos na última quinta-feira, 29 de abril. Para além disso, este grupo pisou ainda o Camp Pendleton, a cerca de 65 km de San Diego, Califórnia, que até então estava reservado apenas a homens. As recrutas e instrutoras realizavam as suas provas no campo de treinos da Marinha, barreira que agora foi quebrada.

Jornalista acusa Manuel Alberto Valente de assédio sexual e avanço indesejado. Editor nega
Jornalista acusa Manuel Alberto Valente de assédio sexual e avanço indesejado. Editor nega
Ver artigo

A prova consiste em carregar mochilas com 23 quilos, durante 54 horas, tal como os homens que pretendem fazer parte dos fuzileiros. Mas o exercício é ainda mais duro. As recrutas participaram numa simulação em que se viram rodeadas de explosões e tiros de metralhadoras, com a agravante de lutarem dentro de gaiolas e passarem por uma pista com vários obstáculos.

Com apenas três horas de sono por noite, estas 53 mulheres conseguiram ultrapassar a difícil prova e passaram a fazer parte dos fuzileiros norte-americanos, sendo-lhes atribuídos os emblemas Eagle, Globe e Anchor, de acordo com o "Observador", que cita a agência Reuters.

Ao contrário das outras forças militares, o Corpo de Fuzileiros Navais tem sido mais resistente à entrada de mulheres. Em 2015, o ex-ministro da Defesa havia ordenado que as mulheres tivessem mais oportunidades, mas só agora começa a ser visível a mudança.