É na Índia que se encontra o maior número de elefantes asiáticos. A proximidade em que vivem das cidades tem levado a que, todos os anos, se assista a dezenas de mortes de humanos e elefantes. Ao contrário do que acontece com as reservas de tigres, só 22% dos reservas de elefantes é que se encontram vigiadas e protegidas por guardas.
As consequências são várias. Além das situações perigosas (e letais) em que os animais acabam por se colocar, a ativista Prerna Singh Bindra revela à revista "Quartz" que há muita crueldade envolvida por parte da população — que muitas vezes se junta para a caça desportiva.
Desde elefantes mortos depois de embaterem com um comboio em movimento a perseguições cruéis por parte de um grupo de pessoas, como se de um desporto se tratasse, há de tudo um pouco. E há fotografias chocantes que mostram como toda a espécie está desprotegida.
Foi, por isso, que em maio a ativista colocou um processo judicial contra as autarquias da região onde as acusava de "falhar na proteção dos elefantes" e de não condenar atividades que iam de encontro à ata da Proteção da Vida Selvagem, de 1972, bem como o ato de Prevenção da Crueldade Animal.