O autor de um ataque terrorista que feriu esta sexta-feira, 3 de setembro, seis pessoas com uma faca num supermercado na cidade de Auckland foi abatido no local pela polícia da Nova Zelândia. De acordo com a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, o atacante, que estava a ser monitorizado 24 horas por dia, era já conhecido das agências de segurança nacionais e inspirou-se nas ações do Estado islâmico.

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"Foi um ataque violento e sem sentido contra inocentes neozelandeses", referiu a primeira-ministra numa conferência de imprensa, citada pelo "Diário de Notícias". "O que aconteceu hoje foi desprezível, odioso e errado", acrescentou, descrevendo o indivíduo como um cidadão do Sri Lanka que chegou à Nova Zelândia em 2011, escreve o mesmo jornal.

O ataque ocorreu pelas 14h40 (3h40 em Lisboa), num supermercado em Auckland. A faca utilizada pelo agressor foi comprada pouco antes, no interior da loja, informou o comissário da polícia, Andrew Coster, que diz ainda que o indivíduo agiu sozinho, lê-se na notícia avançada pela CNN.  Dos seis feridos, um está em estado muito crítico e três em estado crítico. 

Jacinda Ardern explicou também que o indivíduo era tido "como uma ameaça desde 2016", mas, "por lei, não podia ser mantido na prisão". O facto de o homem estar a ser seguido no momento do ataque fez com que as autoridades pudessem agir de imediato. "Foi justamente a equipa de vigilância e a unidade especial que o abateram, pelo que sei, no espaço de 60 segundos após o início do ataque", acrescentou a primeira-ministra da Nova Zelândia, citada pelo "DN".