A atriz Felicity Huffman, 56 anos, foi condenada esta sexta-feira, 13 de setembro, a 14 dias de prisão, a propósito do esquema fraudulento no qual está envolvida: tal como outras dezenas de encarregados de educação, pagou milhares de dólares para que a sua filha mais velha pudesse frequentar uma universidade americana de topo.

Além da pena de prisão, a atriz casada com William H. Macy foi ainda condenada pela juíza federal Indira Talwani a pagar uma multa de 30 mil dólares (26 mil dólares) e a cumprir com 250 horas de serviço comunitário, avança o canal “CNBC”.

“Eu não cumpri a lei”, disse a atriz em comunicado à “NBC News”. “Não há desculpas ou justificações para as minhas ações. Ponto.”

De acordo com a “NBC10 Boston”, a atriz não foi imediatamente levada pelas autoridades após o julgamento — tendo uma data para se apresentar na prisão.

Felicity Huffman pagou 12 mil euros para que um conselheiro da faculdade corrigisse as respostas erradas no exame SAT da sua filha mais velha, Sophie, em 2017. A ideia era que a jovem tivesse acesso direito à Universidade do Sul da Califórnia. O dinheiro foi disfarçado como doação de caridade. Em maio, dois meses depois de o escândalo ter rebentado, a atriz declarou-se culpada da acusação de conspiração para cometer fraude.

Há um esquema de corrupção universitária nos EUA — e a atriz Felicity Huffman está envolvida
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Segundo a “NBC”, os promotores do tribunal federal de Massachusetts recomendaram que a estrela de “Donas de Casa Desesperadas” passasse um mês na prisão — seguindo-se um ano de liberdade supervisionada — e pagasse uma multa de 20 mil dólares (18 mil euros).

Os advogados da atriz sugeriram que esta fosse condenada a um ano em liberdade condicional, juntamente com 250 horas de serviço comunitário e a tal multa de 20 mil dólares (18 mil euros).

A atriz é apenas um dos encarregados de educação ligados ao escândalo fraudulento. Ao todo, foram 50 pais envolvidos no esquema de corrupção — a funcionar desde 2011, mas só este ano identificado — em que se pagavam subornos a responsáveis pelo processo de admissão dos alunos, de modo a que os filhos pudessem passar a frequentar as universidades de topo nos Estados Unidos.

Lori Loughlin, de “Full House”, é outra das personalidades envolvidas no escândalo. A mulher do estilista Mossimo Giannulli, também dentro do esquema, terá pago um total de 500 mil dólares (450 mil euros) em propinas para que as duas filhas fossem admitidas na Universidade do Sul da Califórnia. A mulher declarou-se inocente face às acusações.

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