O primeiro-ministro britânico esteve esta terça-feira, 14 de janeiro, no programa "BBC Breakfast", onde falou sobre o estado do Irão, a tensão na família real britânica e também sobre o veganismo. O mês de janeiro é marcado desde 2014 pela iniciativa da organização sem fins lucrativos britânica Veganuary, que incentiva as pessoas a adotarem uma alimentação e estilo de vida vegan. 

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Boris Johnson, na entrevista com Dan Walker, admitiu que não aderiu à iniciativa, como diziam alguns rumores, apesar de ter chegado a pensar nisso. Contudo, refere que não é possível porque requer muita concentração — e acrescentou algo que não agradou aos vegans.

"Eu tiro o meu chapéu aos vegans que conseguem lidar com isso e conseguem evitar todos os produtos não-vegans", disse o primeiro-ministro, e continuou: "É simplesmente um crime contra os amantes de queijo".

O comentário foi alvo de várias críticas no Twitter, e não apenas pelo significado das palavras em si. "O verdadeiro crime é a forma como Boris pronuncia a palavra vegan", comentou um seguidor.

Há também quem não perceba a dificuldade do primeiro-ministro em fazer essa mudança: "Boris Johnson, não pode tornar-se vegan porque 'requer muita concentração'... mas governar o país não?".

Já a palavra "crime" foi aquela que mais indignou as várias pessoas que se manifestaram na rede social: "Na verdade, estou a chorar por Boris estar horrorizado pelos vegans não poderem comer queijo... ele continua a dizer que é um crime contra os amantes de queijo. Não, senhor primeiro-ministro, é um crime contra as vacas inocentes que sofrem com o seu queijo!", diz outra utilizadora.

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