Depois de ter sido reportado o seu desaparecimento no Quénia, foi encontrado o esqueleto da única girafa fêmea branca do mundo. Segundo a organização ambientalista da região, a girafa e a sua cria terão sido abatidas por um grupo de caçadores furtivos numa reserva localizada na zona leste do país. O anúncio foi feito esta quarta-feira, 11 de março, por um grupo de ambientalistas que lamenta e condena o ato.

Depois de terem sido vistas e fotografadas pela primeira vez em 2017, as imagens tornaram-se virais um pouco por toda a internet e muito devido à beleza única da espécie que resulta de uma pigmentação muito rara.

Segundo o comunicado oficial, citado pelo jornal "El Mundo", emitido por Ishaqbini Hirola, responsável da reserva no Quénia que foi chamado a investigar o desaparecimento, a girafa e a sua cria terão sido abatidas há mais de quatro meses. Isso explica o estado atual em que encontraram o corpo do animal, já em forma de esqueleto e decomposto.

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"Este é um dia muito triste para a comunidade de Ijara [onde fica localizada a reserva] e para todo o Quénia. Especialmente porque somos a única comunidade do mundo que se responsabiliza pela preservação da girafa branca", revelou em comunicado à imprensa.

E continua: "Estas mortes são um golpe muito duro numa altura em que estão a ser tomadas medidas importantes por toda a comunidade no sentido de preservar as espécies raras. Mas é também um apelo à vigilância para um apoio contínuo aos esforços de proteção que temos vindo a desenvolver."

Depois de a girafa e a sua cria terem sido abatidas, a organização faz saber que já só existe no mundo mais uma girafa branca — que é, também, o único macho da espécie. A organização anunciou também que já está a investigar o caso, numa altura em que os caçadores ainda não foram identificados.