Um casal do estado da Geórgia, Estados Unidos, foi acusado de abusar sexualmente dos seus filhos adotados. Mas não foi só isso que aconteceu. É que William e Zachary Bullock, de 33 e 35 anos respetivamente, utilizaram os meninos de 9 e 11 anos para filmar conteúdos de pornografia infantil e ainda os prostituíram, entregando-os a uma rede de pedofilia, avança o "New York Post".
Os homens tinham, aparentemente, uma família perfeita. Viviam em Oxford, uma zona rica de Atlanta, na Geórgia, tendo adotado os meninos através uma agência de adoção cristã para crianças com necessidades especiais. Tudo parecia correr bem, até que chegou aos ouvidos das autoridades que, naquela morada, havia alguém que estava a fazer o download de pornografia infantil.
A polícia decidiu investigar e invadiu a propriedade do casal, encontrando várias provas que indicavam que William e Zachary tinham relações sexuais com os filhos. Na rusga, William até foi retirado da sua casa enquanto estava nu. Depois, acabaram mesmo por admitir que tinham este género de comportamentos para satisfazer os seus desejos, segundo a mesma publicação.
Hunter Lawless, que pertencia à rede de pedofilia, confirmou às autoridades que o casal tentou que este participasse nos abusos sexuais, cujos convites chegavam pela rede social Snapchat. "Vou fazer sexo com o meu filho hoje à noite. Aguarda", diziam as mensagens, às quais o homem juntava fotografias e vídeos que o mostravam a ter relações sexuais com o menor. Ainda assim, Hunter Lawless afirmou que nunca teve qualquer contacto físico com qualquer um deles.
Os pais das crianças acabaram por ser presos e foi um choque para a comunidade local. Especialmente para a comunidade LGBTQ+, na qual o casal estava bastante presente – não tivesse Zachary usado o termo "ativista" para se descrever, na biografia da sua página de Instagram. Quanto à pena a que vão ser submetidos, caso acabem por ser considerados culpados, podem ser condenados a prisão perpétua, conclui o "New York Post".