Em abril de 2009, Brittanee Drexel, 17 anos, foi de férias com um grupo de amigos para Myrtle Beach, na Carolina do Sul, sem o conhecimento ou autorização da mãe. Na noite de 25 de abril, saiu de um bar, dirigiu-se a um hotel e, antes de desaparecer, trocou mensagens com o namorado. O caso permaneceu um mistério (e tema de especulação sobre as razões em torno do desaparecimento de Brittanee) até maio de 2022.
As autoridades da Carolina do Sul encontraram os restos mortais da jovem de 17 anos a 11 de maio. O corpo de Brittanee encontrava-se numa zona florestal, a 53 quilómetros do local onde tinha desaparecido.
Em conferência de imprensa esta segunda-feira, 16 de maio, Carter Weaver, xerife do do condado de Georgetown, não só anunciou que as autoridades tinham recuperado o corpo de de Brittanee, como detido o suspeito do desaparecimento e homicídio da jovem.
"As razões poderão nunca ser conhecidas ou compreendidas. Mas hoje, esta task force pode dizer com confiança e sem hesitação à pergunta 'quem é o responsável'?", disse o xerife Carter Weaver.
Raymond Moody, de 62 anos, foi formalmente acusado de homicídio, rapto e conduta sexual imprópria. De acordo com a CBS, as autoridades acreditam que Moody violou e matou Brittanee na noite de 25 de abril, tendo depois, no dia seguinte, enterrado o corpo.
O homem, que já estava a ser investigado no âmbito do desaparecimento da adolescente desde 2012, tem antecedentes criminais. Em 1983, raptou e violou uma menina de 9 anos, tendo estado preso durante 21 anos.