O alerta foi dado a 16 de agosto quando a babysitter responsável por cuidar do bebé de um ano de John Gerrish e Ellen Chung encontrou a casa da família, localizada na Califórnia, EUA, completamente vazia. Não havia sinais do cão e a carrinha do casal não estava, como era habitual, parada à porta. A ama alertou as autoridades depois de várias horas sem notícias e toda a família foi dada como desaparecida.

Horas depois do alerta inicial, as autoridades deram início às buscas na região. O casal, sabe-se agora, tinha saído no dia anterior para fazer uma caminhada em família, facto que as autoridades conseguiram apurar ao encontrar a carrinha desaparecida junto aos trilhos.

Foi a mais de dois quilómetros do local onde estava o veículo que as equipas responsáveis pelas buscas encontraram John Gerrish, Ellen Chung, a criança de um ano e o cão. Todos sem vida. Enquanto o homem foi encontrado sentado com o bebé e o cão ao seu lado, a mulher foi encontrada mais acima na colina, escreve o jornal "The Washington Post".

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Nesta fase, as autoridades não sabem o que terá provocado a morte da família inteira. E ainda que já tenham sido feitas as autópsias, os resultados foram inconclusivos, diz a CNN. Já foi pedida um relatório de toxicologia, mas os resultados podem demorar "várias semanas", diz o "The Washington Post". Da mesma forma, as autoridades pediram também uma autópsia ao cão, embora os agentes que estiveram no terreno não tenham encontrado mais animais mortos.

O que sabe é que, quando as equipas envolvidas nas buscas encontraram os corpos, não havia sinais de violência. Além disso, também não havia quaisquer indícios de que se pudesse tratar de um caso de suicídio, uma vez que não havia qualquer carta de despedida, e nem mesmo as condições naturais da região pareciam explicar o ocorrido.

É que embora as temperaturas tenham chegado aos 42.ºC na zona rural da Califórnia onde a família foi encontrada, a possibilidade de morte por desidratação foi posta de lado porque as autoridades encontraram as garrafas de água ainda cheias. A polícia não descarta um possível ataque por alguma espécie de cobra venenosa, embora nenhum dos corpos tenha apresentado feridas.

Autoridades pensam que família pode ter inalado monóxido de carbono

É a falta de respostas que está a fazer as autoridades acreditar que a morte poderá ter acontecido por inalação de monóxido de carbono de uma mina ou de algas tóxicas presentes no rio Merced, que banha a região onde a família foi encontrada.

A teoria parece ganhar força depois de, há cerca de um mês, o Serviço Florestal dos EUA ter alertado para o facto de ter sido detetada uma "alta concentração de algas" no rio Merced, recomendando os visitantes da região a não nadar no rio nem a deixar que os animais de estimação bebessem daquela água.

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A morte por envenenamento por algas, no entanto, é rara. Para que tal aconteça e seja capaz de matar humanos e animais é preciso uma concentração elevada de bactérias na água — facto que a polícia ainda não conseguiu apurar.

Na ausência de respostas, as autoridades vão agora analisar os telemóveis do casal com o objetivo de tentar perceber se algum deles terá feito uma gravação (ou chamada telefónica) nas horas anterior. "Investigámos o ar e o solo em busca de qualquer pista que nos pudesse fazer entender o que aconteceu. É desconcertante e temos de analisar os vários cenários que possam estar em cima da mesa", refere Jeremy Briese, xerife da zona de Mariposa, na Califórnia, que está a comandar as investigações.

O que se sabe é que está descartada a hipótese de morte violenta por homicídio, uma vez que a polícia não encontrou quaisquer vestígios que lhe permita seguir essa linha de investigação.

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