Um incêndio que começou no Havai na terça-feira, 8 de julho, já se tornou o maior desastre natural na história da ilha. Há milhares de pessoas desaparecidas e desalojadas, tendo já sido contabilizadas 96 mortes (mas nem todas as pessoas foram identificadas).
Esta família está entre esses números. Faaso e Malui Fonua Tone tentavam desesperadamente fugir às chamas com a filha Salote Takafua e o filho Tony Takafua. Meteram-se num carro e foi ali que morreram, carbonizados, na quinta-feira, 10 de agosto.
"A magnitude do nosso luto é indescritível e a memória deles vai ficar para sempre nos nossos corações", disseram os familiares, citados pelo "Daily Mail", sobre estas quatro pessoas que viviam há muito tempo na zona de Lahiana, capital da ilha de Maui, que está a arder.
Ainda só viram cerca de 3% da ilha, pelo que vão encontrando corpos. De momento, as autoridades estão a tentar realojar quem perdeu tudo. Este incêndio está a ser considerado o desastre mais mortífero e destruidor do Havai desde 1960, quando um maremoto matou 61 pessoas.
A maior distribuidora de eletricidade do Havai, a Hawaiian Electric, está a ser acusada de causar estes incêndios. Esta empresa, que fornece eletricidade a 95% do estado, "indesculpavelmente deixou as suas linhas de energia operacional durante as condições previstas de alto risco de incêndio", dizem os advogados, citados pela RTP.