O dia previa-se normal e nunca Leonard Shoulders, 33 anos, teria sido capaz de prever o que lhe viria a acontecer na tarde de sábado, 24 de outubro. Shoulders, que reside em Nova Iorque, nos EUA, há vários anos, tinha acabado de sair de casa e esperava o autocarro quando, de repente, a sarjeta sobre a qual aguardava abriu-se. O chão cedeu e o homem foi sugado, tendo caído cerca de quatro metros até chegar ao fundo, onde encontrou um ninho de ratos e ratazanas. O homem sobreviveu, embora tenha partido vários ossos durante a queda, mas a família adianta que este está "profundamente traumatizado" após o incidente.

As imagens captadas pelas câmaras de vigilância espalhadas pela rua em que o incidente aconteceu são claras. Num primeiro instante, Leonard Shoulders aguarda serenamente o autocarro até que cai e ninguém é capaz de o ajudar. "Foi como se tivesse sido sugado", explica Cindy White, a mãe, em entrevista ao canal NBC 4 New York.

Durante a queda, explica White, recordando aquilo que o filho lhe contou, "partes da estrutura do pavimento foram caindo e batendo-lhe na cabeça". Foi ao chegar ao fundo que Shoulders se apercebeu de que não estava sozinho e que tinha caído num ninho de ratos e ratazanas.

"Ele disse-me: 'Mãe, nem imaginas o tamanho absurdo daqueles ratos. Eram tão grandes'. Ele teve medo de gritar porque pensou que havia a possibilidade de, ao fazê-lo, os ratos entrarem-lhe na boca. Por isso, manteve o maxilar fechado e, em vez disso, limitou-se a acenar com os braços às pessoas que espreitavam pelo buraco que se tinha aberto no meio da rua", explica a mãe. 

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Após a queda, o alerta foi dado para os bombeiros que terão demorado cerca de meia-hora para resgatar Shoulders debaixo da terra. Durante esse tempo, o homem de 33 anos fez os possíveis para não hostilizar os ratos, à medida sofria de muitas dores por ter partido um dos braços e uma das pernas. Mas sobre o que terá levado a sarjeta a abrir e o chão a ceder, as conclusões ainda não são definitivas.

Sabe-se que as autoridades terão aberto uma investigação e que os primeiros indícios dão conta de um prédio junto à sarjeta cuja cave estava em mau estado de construção e que terá sido isso a contribuir para a degradação da estrutura do solo. Mas as autoridades admitem informações mais conclusivas durante as próximas semanas.