Quando um homem se submete a uma vasectomia, a lógica é simples: quer manter a possibilidade de engravidar a companheira ou qualquer outra parceira sexual bem longe. Foi esse o plano de um colombiano, que acabou por sair furado. É que parece que o procedimento foi mal feito e acabou por engravidar a mulher – e, agora, o médico é que paga (literalmente).

Tudo aconteceu na cidade de Medelín, na Colômbia. Depois de a mulher perceber que estava grávida, o par decidiu fazer queixa na clínica onde o homem tinha feito a intervenção cirúrgica. Foram três meses de luta judicial, até que o veredito chegou: o profissional de saúde tinha mesmo culpas no cartório, avança a "Telecinco".

O parecer do juiz dizia que, além de o médico ter realizado a vasectomia de forma incorreta, também não tinha avisado o paciente sobre as precauções pós-operatórias. Ou seja, que não podia ter relações sexuais desprotegidas durante, pelo menos, uma semana – o que não foi cumprido devido à falta de aviso, de acordo com a publicação espanhola.

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E o juiz relembrou ainda que esta situação é mais grave do que parece. Isto porque o casal teria decidido levar a cabo a cirurgia, uma vez que não tinham condições económicas para ter um filho. O paciente, por ter um problema de saúde, está incapacitado e não pode trabalhar, pelo que esta gravidez não veio a calhar.

Tendo isto em conta, o médico foi considerado culpado e obrigado a pagar uma indemnização de 295 milhões de pesos (o equivalente a cerca de 60 mil euros) ao par. Além disso, terá de sustentar o bebé até que este atinja a maioridade, aos 18 anos, especialmente no que à alimentação diz respeito.