Pinturas de séculos passados podem ter elementos da modernidade? Várias pessoas dizem que sim, depois de terem reparado num possível smartphone da Apple num quadro do século XVII. A obra em questão trata-se de uma pintura de Pieter de Hooch, um pintor holandês que é conhecido por retratar ambientes domésticos. Porém, um olhar mais atento reparou num detalhe que levou as pessoas a questionarem-se sobre a verdadeira data do quadro.
A pintura de Pieter de Hooch é de 1670 e, de acordo com algumas pessoas, o que está na mão de uma das personagens do quadro é um iPhone. Esta afirmação parece até ter deixado o próprio CEO da marca, Tim Cook, confuso quanto à data oficial do lançamento do smartphone.
“Sempre pensei que sabia quando é que o iPhone tinha sido inventado, mas agora já não tenho tanta certeza. Havia um iPhone num dos quadros. É difícil de ver, mas juro que está lá”, referiu Tim Cook, numa conferência de imprensa em 2016, depois de ter visto a pintura pela primeira vez no museu nacional de Amesterdão, Rijksmuseum.
Contudo, o smartphone visto pelo executivo da Apple poderia ser na verdade um envelope, uma vez que o nome da pintura é “jovem mulher com uma carta e um mensageiro no interior”. Mas esta não é a primeira vez que alguém afirma ter visto um elemento da modernidade num quadro pintado há séculos.
Também na obra de Ferdinand Bol, intitulada de “Retrato de Frederick Sluysken”, alguns admiradores de arte dizem ter visto umas sapatilhas da marca Nike, nesta obra pintada há mais de 400 anos.
Este quadro, que está atualmente exposto na National Gallery, em Londres, no Reino Unido, parece mostrar a personagem com umas sapatilhas Nike, apesar da marca ter sido apenas fundada em 1964.
Fiona Foskett foi com a filha à famosa galeria de Londres e ficou perplexa quando viu a obra de Ferdinand Bol. “Eu disse à minha filha ‘espera aí, ele está a usar um par de sapatilhas Nike?’ Olhando para a idade, ele deve ter posto as mãos no primeiro par das sapatilhas da marca alguma vez fabricado ou então é mesmo um viajante no tempo”, questionou a mulher britânica ao jornal “The Sun”.