É uma daquelas coisas que temos como conhecimento adquirido e nem nos questionamos muito bem sobre a sua origem. Afinal, o quadro Mona Lisa, obra de arte de Leonardo Da Vinci, também se chama Gioconda. Mas porquê? De onde vêm os dois nomes? A revista "National Geographic" desvenda a dúvida. Aprenda aqui o porquê.
Pintado no ano de 1502 por Leonardo Da Vinci, a obra "Mona Lisa" rapidamente se tornou icónica e um símbolo da mestria do pintor, escultor, inventor, cientista, escritor, estratega militar, entre tantos outros ofícios. A obra teve como nome Mona Lisa porque retratava uma mulher chamada Lisa. Mas de onde vem o Mona? E se ela se chamava Lisa de onde vem o Gioconda?
A modelo retratada no quadro sabe-se que era uma mulher chamada Lisa Gherardini, e a obra foi contratada a Da Vinci pelo marido dela, Francesco del Giocondo, um comerciante de Florença. A coisa já começa a fazer sentido. Ou seja, Lisa Gherardini Gioconda, por ser mulher de Giocondo. Mas e o Mona?
Mona mais não é do que a abreviação da palavra Madonna, que significa "Cara senhora". Ou seja, "Cara Senhora Lisa", ou Mona Lisa.
No Renascimento, era comum que as obras de arte ganhassem apelidos que frequentemente se tornavam mais famosos do que seus títulos oficiais. O nome original da pintura, "Retrato de Lisa Gherardini, esposa de Francesco del Giocondo", era bastante longo e, com o tempo, foi ofuscado pela simplicidade e charme do nome "Mona Lisa".
A popularização do nome "Mona Lisa" começou a ocorrer já no século XVI, conforme o quadro ganhava notoriedade. A designação “La Gioconda”, que deriva do apelido italiano do marido Giocondo, também se tornou amplamente utilizada, em grande parte devido à conexão com o nome do marido da modelo. Curiosamente, enquanto "Mona Lisa" se tornou uma referência cultural global, muitos ainda utilizam "La Gioconda" para se referir à obra.
A obra de Leonardo Da Vinci pode ser vista no Museu do Louvre, em Paris, e, ainda hoje, simboliza o espírito do tempo do início do Século XVI. É uma das obras mais importantes da história da pintura, com um valor incalculável, inacessível a qualquer cidadão individual que o queira adquirir.