Jakub Szymanski, 15 anos, foi esfaqueado até à morte depois de tentar defender a mãe, Katarzyna Bastek, 40 anos, de um ataque por parte do seu ex-namorado, Suleman Altaf, 44 anos. A mulher afirma que nunca deixará de se sentir culpada pelo filho ter morrido e ela não.
A polícia foi chamada à casa onde aconteceu o crime, tendo encontrado o jovem e a mãe com ferimentos graves por terem sido esfaqueados. Ambos foram levados de imediato para o hospital, mas Jakub morreu cerca de uma hora depois, dando início a uma investigação por homicídio. A mulher sofreu ferimentos no rosto e no peito, bem como um colapso pulmonar.
O jovem de 15 anos foi socorrer a mãe, depois de esta gritar por ajuda. Quando desceu as escadas encontrou-a coberta de sangue e viu Suleman, com uma máscara cirúrgica a tapar a cara e de pé, a segurar uma faca grande ensanguentada. Jakub dirigiu-se ao homem com a intenção de impedir um novo ataque à mãe, mas levou um murro na cara. Depois de cair no chão, foi várias vezes esfaqueado.
Katarzyna e Suleman conheceram-se em 2012 pela internet, enquanto esta ainda vivia na Polónia, a sua terra natal. Começaram a namorar, a mulher mudou-se para o Reino Unido e tiveram um filho. Em 2015, separaram-se, até que, sete anos depois, Katarzyna estava em videochamada com uma amiga quando ouviu um barulho atrás dela. Suleman estava a rondar a casa há várias horas e tinha conseguido entrar.
“Por favor, eu imploro, não faças nada de errado”, implorou a mulher. O homem esfaqueou-a várias vezes, enquanto ela gritava para que a amiga com quem estava em chamada chamasse a polícia. “Lembro-me que me levantei e gritei: ‘Jakub, por favor ajuda-me”’, contou.
A mulher sente-se culpada pelo que aconteceu ao filho. “Eu sinto-me culpada por ter sobrevivido e perdido o meu filho. Ele entrou em minha casa para me magoar, e isso ele fez, não apenas fisicamente, mas também com os ferimentos horríveis que infligiu a um jovem inocente de 15 anos que resultou na sua morte”, afirmou.
Suleman fugiu do local do crime, mas foi localizado no dia seguinte. O homem irá cumprir pelo menos 30 anos de prisão antes de ser considerado libertá-lo pelo conselho de liberdade condicional, revela o "Mirror".