Numa altura do pós-#MeToo, a cantora de "I Kissed a Girl" está outra vez a ser acusada de assédio sexual e conduta imprópria. A primeira acusação surgiu na semana passada quando Josh Kloss, o modelo que trabalhou com a cantora num videoclipe em meados de 2010, a acusou de ter exposto os seus genitais aos amigos sem o seu consentimento durante uma festa.
Numa publicação de Instagram, que soma já mais de 5 mil comentários e 3 mil gostos, o modelo de 38 anos explicou o que aconteceu.
"Assim que me virei para apresentar o meu amigo, ela puxou as minhas calças Adidas e a minha roupa interior até ao fundo para mostrar aos amigos dela e ao público o meu pénis. Conseguem imaginar o quão patético e envergonhado me senti?. Só agora estou a dizer isto porque a nossa cultura diz-nos que os homens em cargos de poder são perversos. Mas as mulheres com poder também conseguem ser nojentas", lê-se.
Desde então que o modelo está a ser vítima de ataques nas redes sociais, onde é acusado de mentir para ganhar notoriedade e popularidade.
A segunda acusação surgiu este sábado, 17 de agosto. Tina Kandelaki, uma jornalista russa, acusa Katy Perry de lhe ter tocado e beijado sem consentimento. Mais uma vez, o episódio terá acontecido numa festa frequentada por várias figuras mediáticas da indústria da música norte-americana.
Mas esta não é a primeira vez que o comportamento de Katy Perry é posto em causa quando. Em 2017, a cantora foi filmada a apalpar Shawn Mendes quando este ainda era um adolescente.
Um ano mais tarde, segundo escreve o jornal britânico "The Independent", um concorrente do programa "American Idol" revelou que a cantora o tinha beijado sem autorização. O caso foi relativamente mediático mas o jovem decidiu não apresentar queixas.
Katy Perry, que se identifica como feminista, ainda não reagiu a nenhuma das acusações.