O atual líder da Al-Qaeda foi morto pela Agência Central de Inteligência (CIA). Esta organização responsável pela segurança dos Estados Unidos da América utilizou drones para matar Ayman al-Zawahiri, que ajudou a planear e coordenar os ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001.
Foi no sábado, 30 de julho, que decorreu esta iniciativa. Tudo aconteceu na capital do Afeganistão, Cabul. Para o presidente norte-americano, foi uma "operação antiterrorista bem-sucedida", já que "durante décadas, Zawahiri foi o cérebro por detrás dos ataques aos EUA". "Agora, a justiça foi servida", acrescentou, citado pelo "Público".
Divulgado pelas autoridades norte-americanas à agência Reuters na segunda-feira, este ataque contra o médico e cirurgião egípcio não provocou baixas civis. De acordo com o que Joe Biden disse aos jornalistas a partir da Casa Branca, em Washington, D.C., Zawahiri "esteve sempre ao lado de Bin Laden".
Osama bin Laden fundou a Al-Qaeda e foi morto em 2011, também numa operação norte-americana. Segundo Biden, Ayman al-Zawahiri "era o seu o braço direito" e "esteve totalmente envolvido no planeamento do 11 de Setembro". "Nós [EUA] deixámos mais uma vez claro que não interessa quanto tempo demoramos ou onde se escondem. Se se trata de uma ameaça ao nosso povo, os EUA vão encontrá-la e acabar com ela", declarou.
Esta missão terá sido "planeada rigorosamente, de forma a reduzir drasticamente o risco de ferir outros civis". "Os EUA não procuraram esta guerra contra o terrorismo. Foi o terrorismo que nos procurou", relembrou Joe Biden, esclarecendo: "Nós não quebramos. Nunca desistimos. Nunca recuamos".
"E respondemos com os mesmos princípios e valores que têm definido o nosso país, geração após geração: proteger os inocentes, defender a liberdade e manter essa chama acesa para todo o mundo", adiantou, ainda, deixando um aviso a "todos os que quiserem ferir os EUA".
Concluiu com uma garantia: "vamos permanecer vigilantes e vamos agir e fazer o necessário para garantir a segurança do povo americano e do mundo". Zawahiri, tal como Bin Laden, terá conseguido fugir à captura pelas tropas dos EUA no final de 2001, quando derrubaram o governo taliban do Afeganistão.