Desde o início de abril que Kim Jong-un estava longe dos olhares públicos. Vários rumores justificavam este desaparecimento: dizia-se que o líder da Coreia do Norte teria sido submetido a uma operação ao coração e que se encontrava em estado grave, também se falou da hipótese de já estar morto ou em estado vegetativo ou ainda que estaria de férias num resort, "vivo e de boa saúde", como avançaram as autoridades sul-coreanas.
A 1 de maio Kim Jong-un reapareceu, avança a KCNA, agência central de notícias da Coreia do Norte. O líder da Coreia do Norte terá marcado presença na inauguração de uma fábrica de fertilizantes em Sunchon, no norte de Pyongyan, tendo assistido à cerimónia, na qual "todos os participantes gritaram 'urra' quando ele apareceu", indicou o mesmo meio de comunicação.
No entanto, ao contrário do que costuma acontecer, a agência não publicou uma fotografia do líder.
Foi a 11 de abril, numa reunião do Partido dos Trabalhadores, que Kim Jong-un apareceu pela última vez, presidindo este encontro que servia para estabelecer medidas de combate à pandemia. De acordo com o que os serviços secretos americanos anunciaram a 20 de abril, o líder estaria em risco de vida depois de ter sido submetido a uma cirurgia ao coração. "Tabagismo desmedido, obesidade e sobrecarga de trabalho" foram os motivos indicados pelo sul-coreano sobre a Coreia do Norte Daily NK.
Depois, foi a vez do site americano TMZ dar conta do paradeiro de Kim Jong-un: estaria morto. Mas, pouco tempo depois, a notícia foi desmentida pelas autoridades sul-coreanas.