Arthur Araújo Lula da Silva, neto de Lula da Silva, antigo presidente do Brasil, morreu a 1 de março com apenas 7 anos. Na altura foi noticiado que a criança teria meningite meningocócica e que não teria resistido ao agravamento do quadro infeccioso. No entanto, esta informação é agora desmentida pela prefeitura de Santo André (semelhante à Câmara Municipal, em Portugal).
A informação de que a morte de Arthur tinha sido noticiada erradamente foi avançada na passada sexta-feira, 29 de março, pela "Revista Fórum", que conseguiu falar com Alexandre Padilha, deputado federal e médico especialista em infectologia da Universidade de São Paulo.
No velório da criança, a 2 de março, o deputado terá percebido as dúvidas da família em relação ao diagnóstico feito pelo hospital e pediu uma nova série de testes.
Segundo a mesma publicação, uma médica próxima da família que acompanhou o caso percebeu não só que o TAC de Arthur estava normal, mas também que o fluído cerebrospinal (presente entre o crânio e córtex cerebral) não apresentava registos da bactéria.
Feitos novos testes, Alexandre Padilha revelou à "Revista Fórum" não ter dúvidas de que Arthur não tinha morrido de meningite. “O Arthur não morreu de meningite meningocócica. Não posso dizer do que ele morreu, porque a divulgação disso é uma decisão da família. Mas posso afirmar do que não foi. O agente etiológico não é o meningococo”, explicou.
A prefeitura de Santo André confirmou a informação esta segunda-feira, 1 de abril, mas não adiantou de que poderá ter morrido Arthur e especifica que toda e qualquer informação adicional só poderá ser cedida depois de autorizada pela família — que ainda não reagiu.