Foram divulgados esta sexta-feira, 3 de setembro, todos os planos e pormenores pensados para o anúncio da morte da rainha Isabel II bem como para o funeral. Apesar de, aos 95 anos, se encontrar bem de saúde, tudo parece estar pensado ao detalhe para o dia em que a rainha morrer.

Chama-se "Operação Ponte de Londres" e estipula, entre muitas outras coisas, que as cerimónias fúnebres deverão durar dez dias e o príncipe Carlos será proclamado rei no dia seguinte à morte da rainha Isabel II. Os documentos confidenciais foram revelados pela revista "Politico"  que explica que quando a morte da rainha for confirmada, as autoridades serão informadas de que "a Ponte de Londres caiu". Esse dia será o "Dia D", seguindo-se dez dias de cerimónias fúnebres ( do dia D+1 ao dia D+10).

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Os primeiros a serem informados da morte serão os familiares, seguindo-se o primeiro-ministro britânico e o secretário do Gabinete e alguns dos ministros e funcionários mais graduados. Entretanto, a realeza emitirá uma "notificação oficial" revelando a notícia ao mundo, escreve o "Politico".

Às 10 horas do dia seguinte à morte da rainha (dia D+1), o Conselho de Adesão, que inclui figuras importantes do governo,  reúne-se no Palácio de St. James para proclamar Carlos como novo soberano, escreve a mesma fonte referindo que esse dia será ainda dedicado a  homenagens e à preparação do funeral da monarca.

Após outras indicação, está estipulado que entre o sexto e o nono dia o caixão da rainha Isabel II ficará em câmara ardente no Palácio de Westminster. No Dia D + 6 ocorrerá também um ensaio para o cortejo fúnebre. Por fim, o funeral da rainha deverá ocorrer dez dias após a sua morte e realizar-se-á na abadia de Westminster. O caixão será enterrado na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor e nesse dia haverá também dois minutos de silêncio em todo o Reino Unido, escreve ainda o "Politico".

Após a divulgação dos planos confidenciais, foi  já aberta uma investigação para apurar como é que as informações vieram a público.

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