Ryan Borgwardt, de 45 anos, foi dado como desaparecido em agosto, depois de um passeio de caiaque em Green Lake, Wisconsin, Estados Unidos. As autoridades locais acreditavam que o homem se teria afogado. Agora houve uma reviravolta e pensa-se que o desaparecimento foi simulado. 

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A procura por Ryan Borgwardt durou oito semanas, durante as quais as autoridades locais descobriram o caiaque, o colete salva-vidas, a carteira e o carro do homem, no entanto, novas pistas fizeram com que as autoridades acreditassem que Ryan Borgwardt fugiu para a Europa, deixando para trás a mulher e os três filhos, avançou o “New York Post”. 

Em outubro, as autoridades decidiram explorar outras linhas de investigação, depois de descobrirem que o passaporte de Ryan Borgwardt tinha sido verificado pelas autoridades canadianas, no dia a seguir ao seu desaparecimento. Perante as novas informações, apreenderam o computador de Ryan e descobriram que este tinha trocado o disco rígido e apagado o histórico de pesquisas.

O norte-americano também transferiu dinheiro para um banco estrangeiro, mudou o seu email e manteve contacto com uma mulher que reside no Uzbequistão, avançou a “People”. As autoridades descobriram, ainda, que Borgwardt fez um seguro de vida no início do ano de, aproximadamente, 350 mil euros.  

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“Dado as recentes descobertas, temos a certeza de que o Ryan não está no nosso lago. Quero agradecer à família. Quero agradecer à mulher, ela é uma senhora forte. Não consigo imaginar o que ela está a passar, o que eles estão a passar”, disse, em comunicado, o xerife Mark Podoll. 

Ainda não foram divulgadas mais informações, nem se sabe que ligação tem Ryan Borgwardt à mulher com quem mantinha contacto no Uzbequistão, nem em que país ao certo este se encontra. As autoridades acreditam apenas que o homem esteja na Europa e acabaram por fazer um apelo para que voltasse para casa. 

“Ryan, se estás a ver isto, peço que nos contactes a nós ou à tua família. Eu percebo que coisas acontecem, mas tens uma família que quer o seu pai de volta”, apelou o xerife responsável pelo caso.