Zara Bibi, de 30 anos, estava grávida de sete meses e foi dada como desaparecida na semana passada. No entanto, rapidamente as autoridades descobriram o seu corpo em três sacos em Daska, Sialkot, no Paquistão. 

“No dia 10 de novembro, eu telefonei à minha filha, mas o telemóvel dela estava sempre desligado. No dia 12 de novembro, fui até à casa da minha filha e a cunhada dela disse-me que a Zara tinha saído de casa com as suas joias e bens. Mas o meu neto, Shafi, estava em casa”, contou o pai da jovem ao jornal paquistanês Dawn. 

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Omar Farooq, polícia encarregue do caso, revelou que a sogra, Sughran Bibi, acabou por confessar o crime. Na sua declaração de confissão, Sughran Bibi disse que suspeitava que Zara praticasse bruxaria. Para além disso, o seu filho Qadir começou a enviar dinheiro para Zara, em vez de para a sua mãe.” 

As autoridades locais prenderam quatro suspeitos, sendo eles a sogra Sughran Bibi, a sua filha Yasmin, o neto Hamza e Navid, outro familiar, avançou o jornal indiano Decca Herald. 

“Os quatro suspeitos sufocaram Zara com uma almofada enquanto ela dormia. Depois, queimaram o seu rosto e cortaram o corpo em dezenas de pedaços antes de atirá-lo para o esgoto em três sacos”, explicou o polícia. 

Zara Bibi era casada com Qadir Ahmad há quatro anos, tendo um filho de dois anos e estando grávida do segundo. A mulher, depois do casamento, foi para a Arábia Saudita com o marido que lá trabalhava. Zara Bibi tinha voltado para o Paquistão há pouco mais de duas semanas, avançou o “DailyMail”. 

“Este é um caso de ciúme extremo, visto que a sogra e a sua filha não mataram apenas Zara, mas a sangue frio desmembraram o seu corpo em pedaços”, concluiu Omar Farooq. 

Foi também revelado pelo jornal indiano que os suspeitos partilhavam a opinião de que, por causa da boa aparência de Zara, Qadir Ahmad fazia tudo o que ela queria, acabando por ignorar os familiares.