Um soldado ucraniano foi morto este sábado, 19 de fevereiro, em confrontos com os separatistas apoiados por Moscovo no leste do país. O anúncio foi feito pelo exército da Ucrânia, elevando os temores de uma invasão russa.
"Na sequência de um bombardeamento, um soldado ucraniano foi mortalmente ferido", afirmou o comando militar para o leste da Ucrânia. Contudo, as forças armadas ucranianas afirmam, em comunicado, que "controlam a situação" e "continuam a sua missão de repelir a agressão armada russa", lê-se na notícia avançada o "Diário de Notícias".
Após a notícia da morte do soldado, a presidência ucraniana anunciou, entretanto, que o presidente, Volodymyr Zelensky, vai manter a deslocação deste sábado a Munique, apesar do risco de um ataque russo. Segundo a presidência ucraniana, a situação no leste do país "está plenamente sob controlo".
Tendo em conta a situação atual, o líder dos separatistas pró-russos de Lugansk, no leste da Ucrânia, decretou já a mobilização geral. Os anúncios surgem quando observadores apontam para um "aumento dramático" da violência na linha da frente entre o exército ucraniano e os separatistas apoiados pela Rússia.
De acordo com a informação avançada esta sexta-feira, 18, pelos observadores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, as violações do cessar-fogo na região oriental ucraniana de Donbass registaram um "aumento significativo", escreve o mesmo jornal.