Taylor Swift doou cerca de cinco milhões de euros à “Feeding America”. A organização sem fins lucrativos tem ajudado com bens alimentares, água e bens de primeira necessidade as vítimas dos furacões Milton e Helene.
"Esta contribuição vai ajudar as comunidades a reconstruírem-se e a recuperarem, disponibilizando alimentos, água potável e bens de primeira necessidade às pessoas afetadas por estas tempestades devastadoras", declarou a CEO da “Feeding America”, Claire Babineaux-Fontenot, numa publicação partilhada quarta-feira, 9 de outubro, no Instagram.
Desde o fim de setembro que os Estados Unidos da América (EUA) têm sido afetados por dois furacões devastadores. O furacão Helene já fez, pelo menos, 118 vítimas mortais e 600 continuam desaparecidas. Helene atingiu a Florida na noite 26 de setembro como um “furacão extremamente perigoso” de categoria 4 numa escala de 5, depois atravessou outros estados norte-americanos enquanto perdia intensidade, avançou a “CNN Portugal”.
Segundo os cientistas, estas devastações devem-se às alterações climáticas que, ao aquecerem as águas dos mares, tornam mais provável a rápida intensificação das tempestades e aumentam o risco de furacões mais poderosos.
Nos estados afetados, as equipas de resgate continuaram a trabalhar para tentar encontrar sobreviventes e levar alimentos e bens essenciais aos residentes afetados pelo desastre.
O furacão Milton surgiu depois e é descrito com uma “tempestade monstruosa”. O furacão chegou na noite de 9 de outubro, como uma tempestade de categoria 3. O olho da tempestade atingiu Siesta Key, uma ilha barreira com cerca de 5400 habitantes ao largo de Sarasota, a cerca de 100 quilómetros a sul da área metropolitana de Tampa Bay, onde vivem mais de 3 milhões de pessoas, provocando tornados, destruindo casas, cortando a eletricidade de cerca de dois milhões de pessoas e causando duas vítimas mortais, revelou o “Público”.
Num estado já devastado pelo furacão Helene há duas semanas, cerca de dois milhões de pessoas receberam ordens de evacuação e outros milhões vivem na trajetória prevista da tempestade.