Donald Trump usou, como é habitual, o Twitter para apelar ao voto nas eleições presidenciais americanas que decidem já a 3 de novembro quem será o próximo presidente dos Estados Unidos da América. Num discurso maioritariamente contra a oposição, alertando para os perigos da “extrema-esquerda”, Trump destaca que esta é a eleição "mais importante do nosso tempo" e apela mais uma vez ao voto presencial.

Isto porque quando o atual presidente foi votar antecipadamente este sábado, 24 de outubro, no estado da Flórida, à saída destacou a importância de votar presencialmente e não por correio, sistema em que não confia. "Este é um voto muito seguro. Muito mais do que pelo correio. Isso eu posso dizer", disse no dia em que foi às urnas.

No novo apelo, Donald Trump acrescenta que “é importante que saiam e votem presencialmente", dando como argumentos aquilo que, segundo o presidente dos EUA, a “esquerda radical" quer fazer no país. "Eles querem tornar o nosso país num estado socialista. Querem, por exemplo, no Texas, Pennylvania, Oklahoma, North Dakota ou Ohio, tirar-vos o fracking [processo que permite a extração de petróleo], querem tirar-vos a vossa energia”, disse.

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O apelo ao voto de Donald Trump é essencialmente no sentido de evitar o voto na “extrema-esquerda”, como lhe chama, exemplificando as consequências se esta assumisse o poder. "Francamente, não haverá petróleo, não haverá armas, não haverá Deus. É muito simples”, disse e repetiu para enfatizar a mensagem que queria passar.

Trump alega ainda que a oposição quer “aumentar os impostos a um nível que nunca foi feito” e gastar “todo o dinheiro neste ridículo novo acordo verde, que não faz sentido nenhum”. O presidente dos EUA refere-se ao “Green New Deal”, defendido por democratas como Joe Biden, e trata-se de um plano legislativo que tem como objetivo combater combater as alterações climáticas e as desigualdades económicas.

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Já no fim do vídeo, Donald Trump deixa o apelo: "Têm de sair e ir votar. Vão até às urnas, votem pessoalmente”, diz e volta a repetir: "Votem pessoalmente".