Esta segunda-feira, 13 de maio, foi anunciada a viagem de Zelensky a Espanha, onde iria assinar o acordo bilateral de segurança. Volodymyr seria recebido em Madrid, Espanha, pelo rei Filipe VI, na sexta-feira, 17 de maio. O propósito desta viagem era a assinatura de um acordo bilateral de segurança, que garante o apoio militar de Espanha à Ucrânia, assinado por Pedro Sánchez, primeiro-ministro.

O chefe de estado também tinha prevista uma viagem a Portugal, esta quinta-feira, 16 de maio. Este acordo, que está a ser trabalhado, “até haver uma versão final em condições de ser assinalada”, também virá a ser assinado em Portugal, como refere a SIC Notícias. O objetivo do mesmo acordo é dar segurança à Ucrânia com apoio militar português.

Volodymyr Zelensky vem a Portugal nos próximos dias. Visita tem como mote acordos de segurança
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No entanto, as viagens previstas a Portugal e Espanha foram canceladas, depois de uma nova ofensiva russa na cidade de Kharkiv, que se situa na fronteira entre os dois países. Nesta quarta-feira, 15 de maio, foram anunciados novos reforços a Kharkiv, que tem vindo a ser atacada pelas forças militares russas na última semana.

As forças militares ucranianas foram obrigadas a recuar e o Ministério da Defesa da Rússia reivindica a posse de duas localidades da cidade de Kharkiv, nas regiões Glubokoe e Lukiantsi e a tomada de posse da aldeia Robotyné, como menciona RTP.

Os avanços russos levaram à deslocação de mais de sete mil pessoas e à retirada de cerca de oito mil do lado russo da fronteira, menciona o jornal “Expresso”.

Nesta terça-feira, 14 de maio, o presidente da Ucrânia solicitou a Antony Blinken, secretário de estado dos Estados Unidos da América (EUA), o envio de dois mísseis “Patriot”, com o intuito de defender Kharkiv, como menciona o jornal “Expresso”.

Com o agravamento da situação militar na Ucrânia, o presidente adiou todos os eventos que tinha previstos. “Volodymr Zelensky solicitou o adiamento de todos os eventos internacionais programados para os próximos dias, pedindo que sejam fixadas novas datas”, refere Serguei Nykyforov, secretário do presidente da Ucrânia citado pela RTP.