O quinto dia de Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o quarto e penúltimo dia de visita do papa Francisco a Portugal foi marcado pela viagem ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, onde recitou o terço com jovens doentes na Capelinha das Aparições, e pela vigília com os jovens no Campo da Graça, no Parque Tejo, em Lisboa.
O papa Francisco chegou a Fátima pelas 9 horas e, na Capelinha das Aparições, pediu por uma Igreja onde todos possam entrar. “A capelinha onde nos encontramos constitui uma bela imagem da Igreja: acolhedora e sem portas”, disse o Sumo Pontífice num discurso improvisado, citado pela RTP. O papa Francisco esteve no Santuário, onde estiveram presentes 200 mil pessoas, durante duas horas, onde rezou pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.
O Sumo Pontífice regressou a Lisboa, e esteve no Colégio São João de Brito, no Lumiar, onde teve um encontro privado com membros da Companhia de Jesus. Mais tarde, realizou-se uma vigília com os peregrinos no Campo da Graça, no Parque Tejo, onde esteve pelo menos um milhão e meio de pessoas, segundo as estimativas da Santa Sé, em que o papa Francisco ouviu os testemunhos de Maria Luís, uma jovem moçambicana de Cabo Delgado, e do padre português António Ribeiro de Matos, que seguiu a sua vocação após sofrer um acidente grave.
Durante a vigília houve vários momentos musicais com o coro e orquestra da JMJ e a cantora portuguesa Carminho também subiu ao palco. O Sumo Pontífice fez um discurso de cerca de 10 minutos, onde apelou à ajuda ao próximo. “O único momento em que é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo é para ajudá-la a levantar-se”, afirmou, pedindo também que todos os presentes levem a experiência vivida na JMJ ao resto do mundo.