A partir das 00h de segunda-feira, 17 de maio, as viagens não essenciais de e para o Reino Unido vão passar a ser permitidas. Para as poder realizar, basta apresentar um teste negativo para a COVID-19 realizado nas 72 horas anteriores, anunciou esta sexta-feira, 14 de maio, fonte governamental.

Esta data coincide ainda com a entrada em vigor das novas regras no Reino Unido para as viagens internacionais, que deixam de ser proibidas. Portugal foi então um dos 12 países e territórios incluídos numa lista que isenta os viajantes de quarentena no regresso ao Reino Unido.

Nesta feira, há descontos até 65% em viagens. Mundo Abreu está de volta com muitas promoções
Nesta feira, há descontos até 65% em viagens. Mundo Abreu está de volta com muitas promoções
Ver artigo

Este sábado, 15 de maio, a secretária de Estado do Turismo adiantou que esta decisão de Portugal  foi coordenada com a Comissão Europeia e antecipa uma decisão dos 27 esperada para quarta-feira, 19 de maio. "Sim, de facto temos a presidência do Conselho Europeu, pelo que estivemos bastante articulados com a Comissão [Europeia]. E então, nós de uma certa forma antecipámos um pouco o que vai acontecer com a União Europeia. Vai haver uma decisão que eu penso que vai ser favorável ao Reino Unido a 19 de maio”, disse Rita Marques à BBC, citada pelo jornal "Observador". 

Segundo a governante, "há uma grande probabilidade de vocês [Reino Unido] estarem na 'lista verde' da União Europeia a partir de 19 de maio, pelo que esta decisão do Governo português antecipa, de certa forma, o que esperamos que seja a decisão da UE".

Tendo em conta o peso do mercado britânico (que representa cerca de 20% do número de visitantes de Portugal), o setor do turismo e as  autoridades nacionais têm antecipado o levantamento de restrições. Rita Marques explica ainda que, ao contrário do que tinha antes sugerido, o certificado de vacinação não será ainda aceite para os turistas entrarem em Portugal por falta de certezas no lado britânico. "Está muito volátil, ainda estamos em negociações com o Governo britânico porque o certificado de vacinação não está bem testado", explicou.