Uma mulher de 70 anos morreu na tarde de segunda-feira, 13 de maio, no aeroporto Internacional Gago Coutinho, em Faro, depois de se ter sentido mal e de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória. A mulher, uma turista belga, tinha acabado de desembarcar de um voo da Transavia proveniente de Bruxelas, quando, junto da porta de desembarque do aeroporto, ficou com falta de ar. Acabou por morrer e o seu cadáver ficou no mesmo sítio durante três horas.

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A turista viajava sozinha, segundo avançou a TVI, e foram os outros passageiros que deram o alerta às autoridades. A mulher foi rapidamente assistida pelas equipas de emergência do aeroporto, tendo sido acionada uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER), mas, de acordo com o mesmo meio de comunicação, não foi possível reverter o quadro de paragem cardiorrespiratória, e a mulher morreu. 

A PSP, que se encontrava no aeroporto, contactou o Ministério Público, uma vez que a morte ocorreu num local público e de causa indeterminada, e o óbito foi declarado às 18h50. No entanto, só por volta das 22 horas de segunda-feira é que chegou o despacho do procurador que estava de serviço, para que o corpo pudesse ser levantado. Durante pouco mais de três horas, o cadáver da mulher de 70 anos esteve na porta de embarque.

O corpo esteve sempre acompanhado pelas autoridades presentes e foi protegido por um biombo, mas sem a ordem de despacho não foi possível movê-lo para outro local, ficando num local de passagem de vários funcionários e outros passageiros. Na tarde de terça-feira, 14 de maio, a TVI tentou obter algumas respostas junto da procuradoria geral para perceber a que se deveu o atraso na resposta do Ministério Público, mas sem sucesso.