Este sábado, 26 de junho, a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, referiu que os emigrantes e luso-descendentes que queiram passar férias em Portugal no verão devem vacinar-se antes.
"O certificado digital vai fazer a diferença. Pessoas que estejam vacinadas vão poder viajar sem fazer teste e isso é muito importante porque fazer teste tem um custo acrescido. Quem se vacinar vai poder viajar para Portugal sem fazer teste nem quarentena", afirmou em entrevista à Lusa, citada pelo "Público". De acordo com a secretária de Estado, que é também médica, em Portugal, "as restrições, não se aplicam às pessoas que já estão vacinadas ou quem tenha certificado de recuperação ou teste" o que permite uma maior mobilidade.
Ainda assim, os portugueses residentes no estrangeiro que queiram entrar em Portugal apresentando prova de vacinação contra a COVID-19, apenas o poderão fazer se tiverem recebido uma das quatro vacinas aprovadas na União Europeia (BioNTech-Pfizer, Moderna, AstraZeneca ou Janssen), esclareceu fonte oficial da Direção Geral da Saúde.
Os portugueses que tenham recebido outras vacinas nos países onde residem, como a Sinopharm ou a Sinovac (chinesas), Sputnik (russa), Covaxin (indiana), Epivaccorona (russa) ou a Soberana (cubana), entre outras, e que queiram entrar em Portugal mediante prova de vacinação, não o poderão fazer, escreve o "Observador". Nestes casos, os portugueses apenas podem entrar em Portugal mediante a apresentação de um certificado de recuperação, no caso de já ter contraído o vírus, ou certificado de teste com resultado negativo à COVID-19.
Quanto ao certificado sanitário digital, Berta Nunes refere ainda que, um futuro próximo, e para que quem vá de férias a Portugal possa usufruir plenamente do país, este será alargado. "O passe sanitário começou a ser usado na mobilidade dentro do país, mas a expectativa é que possa ser usado para as pessoas poderem ir aos restaurantes mesmo em áreas em que há alguns casos e que é preciso criar mais restrições", afirmou a secretária de Estado, citada pelo "Público".