Depois de uma gravidez em que tanto se falou da sua barriga e do facto de ter continuado a apresentar o programa "Dança com as Estrelas", da TVI, e a dançar, Rita Pereira continua a ser tema de várias conversas, principalmente virtuais.
A atriz e apresentadora foi mãe de Lonô a 27 de dezembro de 2018 e cinco dias depois partilhou um vídeo na sua página de Instagram, que tem mais de um milhão de seguidores, onde aparece a dançar com um crop top e umas leggings justas. A boa forma física e o facto de estar a dançar tão pouco tempo depois de ter sido mãe, fez com que houvesse vários tipos de reações, de apoio e de indignação.
Foram mais de 1500 comentários, principalmente de mulheres que também já foram mães. Muitas dizem que Rita Pereira tem muita sorte por ter um pós parto assim, outras garantem que tudo tem a ver com o estilo de vida saudável que a atriz já levava até antes de engravidar, e depois há ainda quem diga que este vídeo é apenas exibicionismo, pondo até em causa se o vídeo foi realmente feito depois de ser mãe.
Depois dessa publicação, seguiram-se insta stories e fotografias que mostravam que Rita Pereira já estava novamente de volta à dança e aos ensaios do programa, tendo apresentado o "Dança com as Estrelas" apenas dez dias depois do parto.
Estará já Rita Pereira pronta para tanto exercício físico? Segundo o ginecologista Fernando Cirurgião, cada mulher tem o seu tempo e cada corpo reage da sua forma; no entanto, "há um período de puerpério que deveria ser respeitado. São 42 dias em que há uma recuperação física, em que os órgãos voltam ao sítio, em que os músculos da parede abdominal recuperam, as mamas e as articulações também alteram e tudo deve ser de forma progressiva", explica.
Outro dos fatores que interfere no estado físico da mulher no pós parto é o facto de ter havido uma episiotomia (incisão no períneo) e, por consequência, ter pontos. "Quem leva pontos sente um maior desconforto e fica quase incapacitado, tendo que passar por uma cicatrização que vai de sete a dez dias. Quando há um períneo intacto e, logo, não há pontos, a recuperação é mais rápida e há maior liberdade de movimentos", afirma.
Cabe portanto a cada mulher perceber aquilo que se sente bem fazer, até onde pode ir. Ainda assim, Fernando Cirurgião admite que "este (o de Rita Pereira) não é um modelo a seguir. Os movimentos de impacto como os saltos devem ser mesmo evitados nos primeiros tempos, porque os órgãos ainda estão 'soltos'. Apesar de não ser perigoso, pode causar um grande desconforto para a mulher."