Há mais 22 mortes e 642 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta quarta-feira, 10 de março, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico.
A marcar a atualidade nacional está a inclusão de professores e pessoal não-docente dos estabelecimentos de ensino e educação e das respostas sociais de apoio à infância no grupo prioritário de vacinação contra a COVID-19, revelou esta quarta-feira, 10 de março, a Direção-Geral da Saúde. Neste grupo, estão incluídos os setores público, privado, social e cooperativo.
A DGS informou ainda que procedeu à atualização dos grupos prioritários, passando a incluir na primeira fase de vacinação pessoas com trissomia 21 devido ao "risco acrescido de evolução para covid-19 grave". Também esta quarta-feira a DGS informou que a norma relativa à vacina contra a covid-19 da AstraZeneca foi alterada podendo os portugueses com mais de 65 anos ser vacinados com a mesma, devido à segurança, qualidade e eficácia comprovadas.
"Os novos estudos conhecidos mostraram agora, com base em metodologias científicas robustas, que a vacina da AstraZeneca é eficaz em indivíduos com 70 ou mais anos, quer na prevenção da covid-19, quer na redução das hospitalizações por esta doença, reforçando os dados iniciais de que esta vacina é capaz de produzir anticorpos eficazes no combate à infeção por SARS-CoV-2, mesmo em pessoas mais velhas", afirma a DGS em nota de imprensa.
A marcar a atualidade está ainda o facto de Portugal ter sido identificado como o País da União Europeia com medidas mais severas durante a pandemia. Neste momento, Portugal e a Irlanda são os únicos países que mantêm as escolas encerradas, apesar de Portugal ter sido dos que menos fechou as escolas em momentos anteriores. O facto do País ter a média mais elevado no índice de severidade justifica-se assim pelas medidas adotadas durante o verão — mais rígidas do que o resto da Europa.