Portugal regista já 40.866 infetados e 1.555 mortos pelo novo coronavírus. São estes os novos dados avançados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no boletim epidemiológico deste sexta-feira, 26 de junho. Estes números representam um aumento de 451 infetados (1.1%), enquanto as vítimas mortais registadas são de mais seis do que as deontem.
Os números surgem numa altura em que 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa, foram aplicadas as medidas de dever cívico de recolhimento domiciliário, proibição de feiras e mercados de levante, ajuntamentos limitados a cinco pessoas, reforço da vigilância dos confinamentos obrigatórios por equipas conjuntas da Proteção Civil, Segurança Social e Saúde Comunitária e aplicado o Programa Bairros Saudáveis.
Desde terça-feira, 23 de junho, os estabelecimentos comerciais são obrigados a encerrar às 20 horas, à exceção dos restaurantes, e os aglomerados com mais de dez pessoas são proibidos, bem como consumir álcool na rua, também a partir das 20 horas. A partir de domingo, 28 de junho, quem não cumprir estas medidas pode sofrer coimas, com os valores das multas a variar entre os 120€ e os 350€.
No entanto, e até à data, o primeiro-ministro recusa a ideia de fazer um cerco sanitário na zona de Lisboa e Vale do Tejo, e afirmou que já estão identificadas as freguesias da região com maiores problemas.
"O núcleo do problema centra-se em 15 freguesias do conjunto destes concelhos e em várias dessas freguesias é possível localizar as áreas residenciais onde há uma incidência particular", salientou António Costa, que acredita que com estas novas medidas se consiga ter "os efeitos úteis da cerca sanitária", sem declarar a restrição.