Há mais 67 mortes e 5.444 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta sexta-feira, 27 de novembro, pela Direção-Geral da Saúde, no novo boletim epidemiológico.
Os novos dados são divulgados no mesmo dia em que Portugal se prepara para estar sob medidas mais apertadas até à próxima quarta-feira, 2 de dezembro. A partir das 23 horas desta sexta-feira, 27 de novembro, a livre circulação entre concelhos vai passar a estar proibida até às 5 horas de quarta-feira.
Este período de restrições, anunciado ao País e aos órgãos de comunicação social no sábado, 21, após o Conselho de Ministros, vai abranger o fim de semana prolongando — já que a Função Pública beneficia de tolerância de ponto — e o feriado nacional de terça-feira, referente à Restauração da Independência.
"O que está demonstrado é que, quanto maior é o número de deslocações e o número de contactos, maior é a probabilidade de transmissão do vírus", justificou o primeiro-ministro na conferência de imprensa. Por isso, e para garantir que o maior número possível de pessoas permanece em casa durante este período, suspendeu ainda as aulas presenciais na véspera do feriado e obrigou a generalidade do comércio a encerrar às 15 horas na segunda-feira, 30 de dezembro.
Além disso, já se conhece a lista dos grupos com prioridade na toma da vacina contra a COVID-19 em Portugal. Os idosos, por exemplo, não fazem parte dos primeiros grupos a quem vai ser administrada a vacina porque, avança ao "SIC", “nem as farmacêuticas nem a Agência Europeia do Medicamento apresentaram [para já] evidência suficiente sobre a eficácia da vacina neste grupo etário”.
As pessoas entre os 50 e os 75 anos com doenças graves, como insuficiência cardíaca, respiratória e renal, os funcionários e utentes de lares de idosos e os profissionais de saúde envolvidos na prestação directa de cuidados deverão ser os primeiros a ser vacinados contra a COVID-19, avança o "Público". Estes três grupo perfazem um total de 750 mil pessoas.
Nos grupos seguintes estão 45 mil elementos das forças de segurança e da protecção civil e também doentes crónicos entre os 50 e os 75 anos — o que inclui diabetes ou cancro — num total de mais três milhões de pessoas.