Há mais uma morte e 1496 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. Só em Lisboa e Vale do Tejo foram registrados 958 novos casos. A vítima mortal registada no boletim deste domingo era da região norte do País. São estes os dados divulgados este domingo, 27 de junho, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico referente à evolução da crise sanitária no País.
A marcar a atualidade nacional está a confirmação de que os emigrantes e luso-descendentes que queiram viajar para Portugal no verão podem fazê-lo se tiverem recebido as vacinas da Pfizer, Moderna, Jansen ou AstraZeneca, se testarem negativo para a COVID-19 ou comprovarem recuperação.
A confirmação foi dada este sábado, 26 de junho, pela secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, que referiu que "o certificado digital vai fazer a diferença". Contudo, a regra apenas se aplica aos emigrantes que tenham recebido uma das quatro vacinas aprovadas na União Europeia, esclareceu fonte oficial da DGS.
Ainda assim, depois de o governo de Berlim ter decidido colocar Portugal na lista de risco, são muitos os portugueses que vivem na Alemanha que estão a cancelar ou a alterar as viagens planeadas ao país de origem uma vez que a decisão do Instituto Robert Koch obriga a uma quarentena de 14 dias para quem viaja de Portugal.
A decisão entrará em vigor às 00h de terça-feira (29 de junho) e na sua origem estará o aumento do número de casos registados em Portugal. Alfredo Stoffel, conselheiro das comunidades portuguesas, admitiu, em declarações à agência Lusa, que terá também de cancelar as férias planeadas para Portugal, questionando-se sobre a vantagem de estar vacinado e fazer dois testes por semana. Stoffel refere que tem recebido várias mensagens de "desapontamento, incredulidade e insegurança", escreve o "Público".