À meia-noite desta segunda-feira, 7 de fevereiro, entraram em vigor três novas medidas relativas à COVID-19 — todas relacionadas com a testagem e com o certificado digital de vacinação. As novas regras foram aprovadas na passada quinta-feira, 3 de fevereiro, em Conselho de Ministros e anunciadas em comunicado nesse mesmo dia.

A primeira alteração está relacionada com a validade dos testes rápidos de antigénio, realizados em farmácias ou laboratórios, que, agora, passam a ter uma validade de apenas 24 horas e não de 48 horas (como estava estipulado anteriormente). Quanto aos testes PCR nada muda e o resultado continua válido durante 72 horas.

Infeções e mortes vão diminuir nas próximas semanas. Portugal está a atingir pico da pandemia
Infeções e mortes vão diminuir nas próximas semanas. Portugal está a atingir pico da pandemia
Ver artigo

A segunda grande alteração diz respeito ao facto de já não ser preciso apresentar teste negativo à COVID-19 para entrar em Portugal. A medida é válida para quem tenha um certificado digital que ateste a vacinação completa contra a COVID-19 ou a recuperação da doença.

Além destas duas alterações, há ainda uma novidade relacionada com o certificado digital de vacinação contra a COVID-19, que vai passar a ter duas versões. O certificado passa agora a demonstrar que o titular do documento completou o esquema vacinal primário (duas doses para a Moderna, Pfizer ou AstraZeneca; e uma dose da Janssen) há mais de 14 dias e menos de 270 dias desde a última dose, ou que já tomou a dose de reforço, independentemente do tempo a que a vacinação ocorreu.

As novas medidas entram em vigor numa altura em que se considera que Portugal está a atingir pico da pandemia e que as infeções e mortes vão diminuir nas próximas semanas. "A fase de doença residente da COVID-19 (à semelhança da gripe, por exemplo) aproxima-se agora a passos largos, as próximas semanas vão ser de descida de casos e, por arrastamento, de todos os indicadores", indicou o relatório do Instituto Superior Técnico divulgado na passada quinta-feira, 3, pelo "Jornal de Notícias".