Esta quarta-feira, 14 de outubro, foi decretado estado de calamidade e Portugal ultrapassou os 2000 casos diários. Pela primeira vez, registaram-se 2072 novos casos. O número de mortes foi 7 e há 135 pessoas internadas nos cuidados intensivos.

A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu em conferência de imprensa que Portugal está a "enfrentar uma situação crescente que se tenderá a agravar nos próximos dias". Marta Temido referiu os modelos matemáticos elaborados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge , que estimam que o crescimento pode chegar aos 3000 casos diários dentro de alguns dias se não tivermos cuidados. Ainda assim, fez questão de salientar que a reversão dos modelos matemáticos depende das medidas tomadas daqui para a frente.

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Dos 2072 novos infetados, 48% foram registados na região norte do país e 41% na região de Lisboa e Vale do Tejo. Relativamente aos surtos, há 396 ativos em todo o país: 136 na região norte, 50 na região centro, 178 em Lisboa e Vale do Tejo, 14 no Alentejo e 18 no Algarve.

Marta Temido assegurou ainda que estão a trabalhar em dois eixos de ação. Um tem a ver com a continuidade da preparação de resposta do Serviço Nacional de Saúde e o alívio da pressão crescente nas organizações da saúde e nos profissionais. O outro está relacionado com a revisão das medidas. A linha do SNS24 vai ainda poder prescrever testes a partir da próxima semana e "a atividade de rastreamento de contactos intensificar-se-á nos próximos dias por profissionais recrutados especificamente para o efeito, nomeadamente em regiões onde ainda está mais incipiente".

Relativamente aos casos de doença ligeira e de doentes que testaram positivo à Covid-19, mas que se encontram assintomáticos, o período de isolamento reduziu de 14 para 10 dias desde que os doentes se encontrem sem sintomas há três dias consecutivos.

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