Um doente, que era seguido no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, e que tinha cancro no intestino e no rim, morreu depois de seis meses à espera de uma cirurgia, que iria ser realizada noutra unidade hospitalar. O caso remonta a fevereiro de 2021, altura em que o utente foi diagnosticado com um tumor no rim.

No início do mês de setembro desse mesmo ano, o homem acabou por morrer, sem ter sido submetido à operação que, desde o início, era considerada urgente. A morte do paciente, que denunciou a situação à Entidade Reguladora da Saúde (ERS) com uma queixa, motivou a abertura de um inquérito, avança a TVI.

Na queixa, pode ler-se que o homem morreu “profundamente deprimido e de forma lenta por falta de cuidados”, explicita a estação de Queluz de Baixo. Isto porque o estabelecimento em que a operação iria ser realizada, o hospital Santo Agostinho, em Felgueiras, recusou-se a fazê-lo por não reunir as condições necessárias – isto é, uma alegada falta de unidade de diálise.

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Na mesma reclamação, o doente oncológico sugeriu ainda ser atendido noutro hospital, considerando que "o código postal não deve limitar a acessibilidade aos serviços de saúde, numa situação tão grave que tem vindo a piorar por incapacidade de resposta dos serviços de saúde", acrescenta o Porto Canal.

A Entidade Reguladora da Saúde deu início a uma investigação sobre o caso, tendo emitido uma instrução à Santa Casa de Misericórdia de Felgueiras, cujo objetivo é acelerar o processo de devolução do doente ao hospital de origem, quando não for possível realizar uma cirurgia.

O intuito é não prejudicar os pacientes neste processo, de modo a que o tempo de espera não seja fatal. Caso esta medida não seja seguida, o hospital fica sujeito ao pagamento de uma coima, cujos valores estão compreendidos entre os 1.000 e os 45 mil euros, esclarece a estação televisiva.

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