O caso remonta a fevereiro 2021, quando o homem foi diagnosticado com um cancro no intestino e no rim. Seis meses depois, não foi submetido à operação, e acabou por morrer em setembro desse mesmo ano.
Os serviços de obstetrícia e ginecologia estão em rutura há vários meses, com médicos internos a ultrapassar as linhas do trabalho extraordinário. Até ao fim de semana prevêem-se vários constrangimentos.
"Os médicos continuam a ser escravos do SNS". Foram estas as palavras do bastonário Miguel Guimarães sobre o cenário atual, pautado por falta de médicos e escalas por preencher. Comissão tenta coordenar fechos entre hospitais.
Nos últimos dias, têm-se verificado encerramentos sucessivos de urgências de Ginecologia e Obstetrícia por todo o País. O assunto foi tema de discussão, mas a proposta monetária apresentada pelo Governo foi considerada "inaceitável".
Alguns constrangimentos foram ultrapassados, mas o hospital Beatriz Ângelo, em Loures, vai manter as urgências de obstetrícia encerradas até às 8 horas de segunda-feira, 13 de junho.
Saiba como pode juntar-se à festa de dia 1 de junho e ajudar a Associação Nariz Vermelho a continuar a distribuir sorrisos junto das crianças hospitalizadas.
"Palhaços na Linha" é o novo projeto da Operação Nariz Vermelho que possibilita a interação virtual entre os Doutores Palhaços e as crianças hospitalizadas, numa altura em que as visitas presenciais não são possíveis.
Apesar de os idosos continuarem a representar o maior grupo etário nos internamentos em geral, há cada vez mais pessoas abaixo dos 80 anos internadas nas unidades de cuidados intensivos.
O alerta é dado pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) que viu crescer nos últimos dias iniciativas solidárias para ajudar vários hospitais do SNS. Mas para estes profissionais, o maior contributo é "cumprir o confinamento".
António Raminhos partilhou as ceias fracas a que os profissionais de saúde têm acesso num turno sem direito a subsídio de alimentação. A MAGG falou com duas enfermeiras que confirmam a situação e apelam a doações e gestos generosos.
Os profissionais de saúde têm relatado o que sentem, o que veem e o que já não aguentam. Portugal está muito próximo da rutura ou "já entrou em rutura há muito tempo”, defende a infectologista Patrícia Pacheco.
10 mil casos de COVID-19 registados e um SNS a rebentar pelas costuras podem ditar medidas mais restritivas. E caso o índice de transmissibilidade se mantenha nos valores desta semana, o confinamento pode mesmo ser uma realidade.
De 2 de março a 1 de novembro, morreram mais 8686 pessoas do que no mesmo período nos últimos cinco anos. "Mais de dois terços do acréscimo de óbitos ocorreu fora dos hospitais", conclui o INE.
Em maio, havia 1500 camas ocupadas por "internamentos sociais". A maioria são idosos sem apoio familiar que serão agora integrados em lares e estruturas da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
Hospitais privados recusam realizar partos previamente marcados caso as mulheres estejam infetadas com o novo coronavírus. Algumas unidades hospitalares públicas estão a seguir o mesmo procedimento.
O alerta veio da Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto, que mesmo num contexto de pandemia, não encontra motivo para o adiantamento dos partos das mulheres que acusam negativo para o COVID-19.
Grupos de saúde como a CUF e os Lusíadas estão a faturar um extra aos doentes. Nas urgências, esse valor ronda os 10€, mas em cirurgias, esta taxa pode acrescer a mais de uma centena de euros.
São enfermeiros do Hospital Curry Cabral e amigos. Nesta imagem, quiseram mostrar o cansaço que sentem, a união da classe médica e a esperança. "Na foto apoiamo-nos um no outro, mas suportados por todos vós”.
Há hospitais onde a permanência do pai não é permitida e outros onde existem condições que têm de aceitar. O médico Fernando Cirurgião alerta: "É uma grande preocupação".