A renovação do estado de emergência foi aprovado esta sexta-feira, 20 de novembro. O decreto apresentado pelo presidente da República passou com votos a favor do PS, PSD e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues. Bloco de Esquerda, CDS e PAN abstiveram-se, PCP, Verdes, Chega, Iniciativa Liberal e Joacine Katar Moreira votaram contra.

O novo estado de emergência entra em vigor a 24 de novembro e prolongar-se-á até 8 de dezembro. Marcelo Rebelo de Sousa fará uma comunicação ao País esta sexta-feira às 20h. No sábado, o Conselho de Ministro discutirá as medidas concretas a serem aplicadas mas sabe-se já que este novo estado de emergência vai funcionar em moldes diferentes do atualmente em vigor. Serão aplicadas medidas diferenciadas por concelho, de acordo com o grau de de gravidade de contágios, que englobarão diferentes níveis de restrições à mobilidade.

De acordo com o Público, que cita o decreto de renovação do estado de emergência, poderão também ser autorizados confinamentos compulsivos, o impedimento de os profissionais de saúde abandonarem o Serviço Nacional de Saúde. Empresas e estabelecimentos poderão ser obrigados e mudar de horário ou mesmo a encerrar. Há também a possibilidade de menor proteção de dados pessoais e previsão de uma possível rutura de medicamentos ou material sanitário.