Um médico do INEM foi obrigado a acompanhar um homem de 57 anos, com sintomas de enfarte, até ao Hospital de Faro através do carro conduzido pela mulher do paciente por não haver ambulâncias suficientes para o transporte. O caso já foi denunciado.

Criança de 12 anos sofria com dores fortes. Todos os médicos falharam no diagnóstico e acabou por morrer
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Às 17h30 de sexta-feira, 17 de fevereiro, foi acionada uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Faro, conforme escreve o "Correio da Manhã". Depois do médico estabilizar o doente cardíaco, pediu ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes uma ambulância para o transportar. Como não existiam ambulâncias disponíveis, o médico viu-se obrigado, por volta das 18h20, a acompanhar o doente no carro particular.

Este caso foi denunciado pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) e Rui Lázaro, presidente do STEPH, admira a “coragem” do médico da VMER por “assumir o risco do transporte”. “O atraso no envio de ambulâncias é crónico, mas o insólito, neste caso, é que o médico teve de ir num carro conduzido por um familiar, sob stress, com os riscos inerentes para ele e para o doente”.