Terminada a reunião do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva anunciou esta quinta-feira, 24 de junho, quais são os concelhos que avançam, mantêm ou recuam no plano de desconfinamento.
Em conferência de imprensa, a ministra da Presidência começou por alerta que a "situação é complexa e exige atenção de todos". "Quando olhamos para a situação da pandemia no nosso território, vemos que tanto na área metropolitana de Lisboa, como no Alentejo e no Algarve, se verificam territórios com níveis de risco mais graves", afirmou.
A situação mais grave da evolução da pandemia regista-se em Lisboa, Albufeira e Sesimbra e, por isso, nestes concelhos, as restrições serão maiores. Ao País, Mariana Vieira da Silva esclareceu que nos três concelhos os restaurantes, cafés e pastelarias podem funcionar até às 22h30 durante a semana e até às 15h30 ao fim de semana e feriados. Quanto ao comércio a retalho alimentar, este poderá funcionar até às 21h durante a semana e até às 19h ao fim de semana e feriados. No caso do comércio não-alimentar ,o dever é de encerrar às 21h durante a semana e às 15h30 ao fim de semana e feriados.
"Estas regras aplicam-se nesta semana a três concelhos, mas queria chamar a atenção que, face aos dados da semana que corre, na próxima semana, se se mantiverem estes números, teremos mais 16 concelhos nesta situação. Este é o sinal de que a situação se agrava no nosso País", alertou a ministra da Presidência.
Há assim 25 concelhos que, por terem mais de 120 casos por 100 mil habitantes (ou 240 casos nas zonas de menos densidade), terão medidas distintas dos restantes na próxima semana e não avançam no desconfinamento. São eles: Alcochete, Almada, Amadora, Arruda dos Vinhos, Barreiro, Braga, Cascais, Grândola, Lagos, Loulé, Loures, Mafra, Lagos, Moita, Montijo, Odemira, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sardoal, Seixal, Setúbal, Sines, Sintra, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira.
As deslocações de e para Lisboa continuam a não ser permitidas ao fim de semana, exceto se for apresentado teste negativo à COVID-19 ou certificado digital. "Tudo isto acontece porque o Governo também aprovou hoje um decreto de lei que regulamentou o certificado digital COVID da União europeia", informou.