Fernando Almeida, 49 anos, matou a sua mãe no quarto da casa onde viviam em Carvalhas, Barcelos, no dia 25 de junho de 2022, e contou que o tinha feito no café. Aos inspetores da Polícia Judiciária (PJ) de Braga disse que estava inocente, mas a autópsia provou que Lucinda Ribeiro, de 89 anos, foi asfixiada até à morte. O filho foi detido e indiciado pelo seu homicídio e por violência doméstica.

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Fernando Almeida vivia com a mãe há menos de um ano, após ter saído da prisão, onde esteve mais de seis anos. O ambiente entre mãe e filho não era o melhor e, no início da noite de 25 de junho, discutiram e Fernando usou uma peça de roupa para tapar a boca da mãe e só parou quando a mesma estava inanimada.

Foi depois até ao café, contou que tinha assassinado a mãe e pediu que ligassem à GNR. “Matei a velha, chama a guarda”, disse. A GNR e os bombeiros foram ao local, onde encontraram Lucinda totalmente despida, caída no chão ao lado da cama, com vários hematomas e sinais de sangue, revela o "Correio da Manhã".

Nessa noite, a GNR deteve o homem que confessou o crime, contudo aos inspetores da PJ de Braga negou toda a história. Em entrevista ao “Correio da Manhã”, o autor do crime disse tê-lo confessado “para a guarda não chatear”.

Com o relatório final da autópsia e as restantes provas reunidas ao longo dos meses pela PJ, perceberam que a morte tinha tido causas violentas e, portanto, o Tribunal de Guimarães emitiu o mandado de detenção e Fernando Almeida foi detido em casa quarta-feira, dia 8 de fevereiro, para ser presente a um juiz, esta sexta-feira, dia 10.

Os resultados preliminares da autópsia que foi realizada no Gabinete Médico-Legal e Forense do Cávado, em Braga, indicaram asfixia por alimentos, levando os peritos a concluirem que houve uma clara intervenção de outra pessoa na morte de Lucinda Ribeiro.

Fernando Almeida está indiciado de homicídio qualificado e violência doméstica e estes crimes são punidos com pena que pode chegar aos 25 anos de prisão, o máximo em Portugal.